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Mostrando postagens de outubro, 2021

Dos Pretestos Inventados

    Tal fera indômita e incorrigível é a mente que transborda a ânsia pelo infinito . Inicio esse escrito pelo fim, justificando-me perante a invisível platéia diante de mim – buscava unicamente um pretesto. Saudações a todos! O medo antigo retornou!  Não quero assustá-los, por falta de melhores modos de enfrentar o vício, defrontá-lo parece-me o mais cabível. Afinal, Aristóteles não os colocaria como extremidades de um mesmo ângulo donde o meio unicamente constrói as virtudes – o árduo equilíbrio, se não o pudéssemos domesticar. Peço licença aos conterrâneos, serei aqui mais literata que filósofa; mais poetisa que teóloga, e entre dois ângulos, uma lírica de tavernas. Mas onde estávamos? Ah! O medo. Sim, paixão que desprezo (perdoe-me Sto. Tomás) e quisera eu certo dia excluí-la de meu vocabulário. Impossível missão, visto que o sucesso de sua aniliquilação provaria justamente sua existência... Mas deixemos de lado as divagações caducas, não mais delongarei. Não é novida...